DICA NÃO AO BULLYING!

A violência em ambiente escolar sempre existiu, mas nunca esteve tão reportado no Brasil como  nos últimos anos. Por conta disso, o chamado bullying (termo sem tradução para o português, mas que é definido como o conjunto de atitudes agressivas de todas as formas, praticadas intencional e repetidamente, que ocorrem sem motivação evidente e que são adotadas por um ou mais estudantes contra outro), o problema se torna cada dia mais comum em escolas de todo o mundo. Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno. Estudos indicam que as simples “brincadeirinhas de mau-gosto” de antigamente, hoje denominadas bullying, podem revelar-se em uma ação muito séria. Causam desde simples problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes. Conheça alguns casos sobre bullying:

Um menino aluno 6º ano, foi vítima de alguns colegas por muito tempo, porque não gostava de futebol. Era ridicularizado constantemente, sendo chamado de gay nas aulas de educação física. Isso o ofendia sobremaneira, levando-o a abrigar pensamentos suicidas, mas antes queria encontrar uma arma e matar muitos dentro da escola.
 
Uma menina aluna do 3º ano, de oito anos, estava faltando frequentemente à escola. Quando comparecia, chorava muito e não participava das aulas, alegando dores de cabeça e medo. Certo dia, alguns alunos procuraram a professora da turma dizendo que a garota estava sofrendo ameaças. Teria que dar suas roupas, sapatos e dinheiro para outra aluna, caso contrário apanharia e seria cortada com estilete. 

O bullying se divide em duas categorias:

a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculino.

b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima.

Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

•    Estatisticas
Uma pesquisa do IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%) dos estudantes brasileiros informou já ter sofrido bullying, sendo maioria das vítimas do sexo masculino. A maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas (35,9%), ao passo que nas públicas os casos atingiram ( 29,5%) dos estudantes. Sabemos que nós jovens brincamos com quase tudo, é um comportamento normal em nossa idade, mas quando a simples “zueira” se torna perseguição ou aquela “brincadeirinha” se torna agressão, as consequenciais podem ser desastrosas e as vezes irreversíveis, então se você está sendo ameaçado, agredido, ou perturbado de forma que seu rendimento escolar seja prejudicado procure a direção da escola e queixe-se e você que gosta de brincar, analise-se e lembre-se que o seu direito começa onde o de seu colega termina e que as consequencias também podem ser graves para você. Bullying é crime! Não tenha medo de denunciar!


Fonte: http://www.pucrs.br/

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